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De acordo com Henry Jenkins, a cultura da convergência reflete uma transformação cultural (e não somente tecnológica) que está em curso. Ela torna imprecisas as fronteiras entre os meios de comunicação tal qual os conhecemos. A relação de cada meio estabelecido com o seu uso está se corroendo pois o mesmo conteúdo flui por diversos canais e assume formas distintas de recepção. Haverá um longo período de transição midiática com sinais confusos, interesses conflitantes, direções imprecisas e resultados imprevisíveis, gerando novas oportunidades para a expressão da cultura popular. Surgem novas relações entre públicos, produtores e conteúdos de mídia.
Em suma, os tempos mudaram e as empresas percebem que é preciso inovar para capturar o olhar dos consumidores para seus produtos e marcas.
O reconhecimento de gestos é um tópico específico da Ciência da Computação e da Tecnologia da Linguagem e objetiva interpretar a comunicação corporal humana a partir de algoritmos matemáticos.
Muito trabalho tem sido investido no desenvolvimento e na investigação de interfaces “naturais” de interação, que também têm despertado grande interesse para o cinema de ficção científica, a exemplo dos filmes Johnny Mnemonic (1995, com Keanu Reeves, na cena acima), Final Fantasy (2001), Minority Report (2002) e Avengers (2012). Acima, uma cena de Johnny Mnemonic, que antecipou o paradigma da interação gestual.
Além da ficção, as interfaces gestuais têm sido um constante tema de pesquisas sobre acessibilidade para pessoas com tipos diversos de deficiências, já que se constituem em alternativa para as técnicas de interação baseadas no paradigma do desktop.
O pesquisador Michael Nielsen propôs uma taxonomia dos gestos: a gama de gestos disponíveis para a interação em uma interface é chamada de “vocabulário gestual”. Existem duas formas de classificação de gestos: do ponto de vista descritivo e do ponto de vista semântico. O primeiro diz respeito apenas à descrição dos movimentos; o segundo se refere ao que comunicam e aos seus objetivos.
A dimensão descritiva vai classificar gestos estáticos e gestos dinâmicos. Os gestos estáticos se referem a posturas, posições relativas das mãos e dedos, sem considerar os seus movimentos. Os gestos dinâmicos são movimentos, ou seja, a alteração da trajetória da mão ou da postura durante um intervalo de tempo.
A dimensão semântica, de acordo com Justine Cassell, pode ser de natureza consciente ou espontânea, interacional ou propositiva. Gestos conscientes possuem significados sem discurso, enquanto gestos espontâneos só têm significado no contexto de uma fala do interlocutor.
Abaixo, apresentação de aula realizada na PUC-Rio, em disciplina sobre Design de Interação na pós em Ergodesign de Interfaces, Usabilidade e Arquitetura de Informação.
A Dra. Susan Weinschenk, já citada anteriormente neste blog, agora traz dicas em vídeo para elaborar uma boa apresentação em público.
A Dra. Weinschenk expõe como as pessoas pensam, aprendem e reagem às informações que estão recebendo no momento de uma apresentação. Ela resume tudo em 5 dicas, que vão sendo desenhadas à medida que vão sendo comentadas.
Vale a pena também ver um outro vídeo dela, que mostra 7 dicas para tornar seu site mais atraente.
Alunos da pós em Ergodesign de Interfaces e Arquitetura de Informação da PUC-Rio, em pleno trabalho com usuários durantes as atividades de pesquisa na disciplina de Testes Formais de Usabilidade. Abaixo, uma amostra de apresentações de mini-seminários, com base no livro de J. Rubin (“Handbook of Usability Testing“). Cada grupo ficou responsável por um capítulo e tenho que reconhecer que a turma trabalhou à beça…
Aqui, as apresentações de minha disciplina na Escola de Publicidade e Propaganda da FACHA (Faculdades Hélio Alonso), abordando a mídia e o marketing digital… Segue logo abaixo. Faça bom uso! 😉
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Registro na saída do auditório da universidade estadual UniCentro, em Guarapuava (PR), durante a IV Jornada de Atualização em Informática (JAI). Da esquerda para a direita: prof. Elton Minetto (SC), prof. Angelia de Ré (UniCentro), prof. Clodis Boscarioli (UniOeste), eu e prof. Silvia A. Bin (UniCentro). O tema da minha palestra foi “Arquitetura de informação: uma abordagem interdisciplinar do design de interfaces humano-computador”.
Nesta terça, amanhã, Licia Rubinstein, Marcos Balster e Patricia Tavares e eu estaremos apresentando nossas pesquisas sobre as possibilidades do design da informação geográfica e estatística, no Teatro da Lagoa, na UniverCidade de Ipanema. Se puder, apareça: a entrada é franca.
Neste artigo, o prof. Walter Cybis, da École Polytechnique de Montreal, apresenta variadas técnicas hoje existentes para monitoramento remoto de usabilidade de interfaces. Segundo ele, os principais tipos de técnicas são os testes de usabilidade à distância, os diários e os painéis, as pesquisas de satisfação e a web analítica.
Um teste de usabilidade à distância, por exemplo, nada mais é do que uma observação crítica do uso de um sistema que é apoiada por recursos de comunicação e de captura remota de dados. Os resultados se referem ao desempenho e à satisfação dos usuários.
Ele observa que, em um contexto de monitoramento, eles têm de ser mais objetivos e mais representativos. Eles não precisam ser tão detalhados, uma vez que a interface está “pronta”, ela está sendo apenas monitorada. Mas, para produzir resultados representativos, eles têm de envolver um número maior de usuários, operando os sistemas em seus ambientes naturais.