Inteligência empresarial

Foi lançado, no auditório do BNDES, o número 28 (2007) da revista Inteligência Empresarial, uma publicação do Crie (Coppe-UFRJ). O Crie é o Centro de Referência em Inteligência Empresarial da Coppe, um núcleo de pesquisas, capacitação e consultoria. O Crie tem o objetivo de auxiliar a geração de vantagens competitivas para as organizações e contribuir para a inserção competitiva do Brasil na sociedade do conhecimento.

Revista Inteligência Empresarial - Crie - Coppe/UFRJ.

Esta edição de Inteligência Empresarial traz, nas páginas 34-35, uma resenha de Claudia Duarte que analisa o (meu) livro Ergodesign e Arquitetura de Informação – Trabalhando com o Usuário.

Claudia, designer e mestre em Tecnologia da Imagem, afirma que o livro “assume um papel importante ao disseminar conceitos e levantar questões que contribuem para aperfeiçoar a qualificação dos nossos profissionais ligados ao projeto de websites e para situar os nossos produtos on-line em patamares de qualidade internacionais”.

Inteligência Empresarial é editada pelo professor Marcos Cavalcanti, da Coppe/UFRJ, e pela jornalista Rosa Lima.

Testes em campo

Testar interfaces com usuários é um processo exaustivo e fascinante. Ao planejar o teste de usabilidade, deve-se decidir se será um teste em laboratório, em campo, ou um teste remoto.

O teste de campo é o mais indicado para avaliações somativas (para determinar como o produto trabalha no mundo real). É uma técnica adequada para avaliar a interação em um determinado ambiente, uma vez que as influências causadas por este podem ser críticas para a usabilidade de um produto.

As preparações preliminares ao teste incluem o walkthrough e o teste-piloto. O walktrough é a primeira chance de testar o equipamento e checar os materiais (documentos, checklists, questionários), os cenários, a terminologia, o tempo previsto e as perguntas. O teste-piloto é um “teste do teste” e o seu participante deve ser recrutado dentro do grupo de usuários-alvo.

Como vocês sabem, estou pesquisando a usabilidade e arquitetura de informação do portal do IBGE no contexto da minha tese de doutorado. Dois walktroughs já foram aplicados na UniverCidade com a participação de usuários tolerantes. Após os walktroughs, foram aplicados também dois testes-piloto.

Um desses pilotos (realizado no campus da PUC-Rio) está disponível aqui para download (vídeo, WMV, 17Mb). Confira!

Gestão, método, projetos e processos

Foi lançado ontem o livro Design: gestão, método, projetos, processos, organizado pelos professores Sydney Freitas e Saulo Barbará (da UniverCidade). O livro apresenta capítulos assinados por diversos profissionais, pesquisadores e professores da área de Design como João Lutz, Anamaria de Moraes, Robson Santos e Sydney Freitas, entre outros.

Acesso livre à informação

Professora Sônia Burnier (IBICT/UFF)

A professora Sônia Burnier (foto), do IBICT/UFF, apresentou pra galera da UniverCidade, em petit comité, sua palestra sobre o acesso livre à informação científica e tecnológica com a utilização do sistema SEER. O sistema foi desenvolvido pela Universidade British Columbia, Canadá, e foi “localizado” pelo IBICT.

O papo girou sobre ampliar a visibilidade nacional e internacional da ciência do Brasil e melhorar o fluxo da comunicação científica, dentro de uma política de arquivos abertos, além de estimular o ciclo da produção do Conhecimento.

Resumindo, é irado! 🙂

Bibliografia de pesquisa

Em função deste blog, toda hora me escreve alguém solicitando indicações de bibliografia para suas pesquisas. Coloquei aqui uma lista preliminar de dissertações, teses, periódicos, anais de congressos, livros, etc. Ainda está incompleta, mas já dá pra ir começando. O melhor é que já tem muita coisa em português, escrita pelo pessoal da PUC-Rio.

Depois, vou ampliar a lista. Por hora, essas fontes devem ajudar bastante nos seus trabalhos acadêmicos. Agradeço ao Brandão pelo providencial arquivo.

Bibliografia de pesquisa em Ergodesign e Arquitetura de Informação

O eterno maluquinho

Nani, Agner e Ziraldo (2007)

Na terça que vem, às 19h, na Caixa Cultural, no Centro do Rio, haverá o lançamento do DVD “Ziraldo – O eterno menino maluquinho“, com direção de Sonia Garcia e supervisão de Fernando Barbosa Lima e Rozane Braga. Estarei lá.

Ziraldo foi uma espécie de orientador vocacional para mim. Foi responsável por minha entrada no Pasquim, no final dos anos 70, quando ainda era aluno do Colégio Santo Inácio. Naquela época, eu relutava em fazer Engenharia (era da “turma IME”), e a questão da escolha profissional era um problema que me angustiava bastante.

O incansável cartunista, hoje com 75 anos (sem nunca ter brochado ;)), sabiamente me aconselhou: “Você pode fazer qualquer coisa, mas deve continuar a desenhar. Eu, por exemplo, fiz faculdade de Direito“. A partir daí, me convidou a enviar toda semana cartuns para o Pasquim.

Mas eu não segui muito ao pé da letra os seus conselhos. Acabei entrando depois na ESDI, uma escola que via o Desenho com o D maiúsculo da Disciplina e de uma forma muito, muito séria… Tanto que adicionou o adjetivo Industrial para deixar claro que o Desenho acordava às cinco, pegava o trem e batia ponto na fábrica. Na ESDI, o Ziraldo era visto como “persona non-grata”, principalmente quando se metia a criar logotipos, símbolos e marcas e a vencer, com criatividade e senso de humor, as concorrências de todas as estatais. Mas isto já é outra história.

Na foto recente, apareço entre ele e o Nani, outra grande figura e influência humorística, no Salão Carioca de Humor da Laura Alvim, em Ipanema (2007).

O lado bom de ser autor no Brasil

É fato notório que o Brasil tem um reduzido mercado leitor e que os custos de produção gráfica são altos, em virtude da pequena tiragem. Isto implica em que os lucros das editoras e dos autores não sejam grandes. Um autor normalmente não fica com mais do que 10% do valor do preço de capa. Esta é a praxe.

Bem, hoje, eu recebi uma parte dos direitos do meu livro “Ergodesign…” Uma fortuna incalculável, imaginem! Acho que vou comprar um Land Rover para juntar aos outros dois que já estão na garagem 😉 Serviu para uma coisa: se eu tinha algum sonho de me tornar um Paulo Coelho da arquitetura de informação, coloquei imediatamente os pés no chão. Caraca, não é fácil ser autor no Brasil. Só mesmo sendo um mago! 😉

Entretanto, há uma coisa muito boa nisso de colocar as idéias no papel e sair distribuindo as cópias por aí pelos quatro cantos do país. Vou contar o segredo pra vocês: é o reconhecimento e o carinho do leitor.

Sim, sem demagogias, é o melhor de tudo e o que nos dá o verdadeiro alento.

Vou citar um exemplo. Hoje, recebi o e-mail do Vicente Martin, professor de Criação Digital, da ESPM de São Paulo. Ele me disse:

“Acabei de terminar a leitura de seu livro. Queria parabenizá-lo pelo ótimo conteúdo e pela fluidez do texto. A partir do semestre que vem irei adicionar na bibliografia da matéria”.

Anteontem, a Tatiana, aluna da Anhembi Morumbi (SP), me enviou a seguinte mensagem:

“Pode acrescentar uma fã na sua lista e, por favor, não pare de escrever porque assim você vai ajudar muito na minha formação acadêmica. Achei o livro muito fácil de ler e super-atual. Aguardo os próximos lançamentos, e que a ciência ilumine os seus pensamentos!”

Muito carinhoso, Tatiana! E teve ainda o Celso que escreveu o seguinte em seu blog, que eu descobri hoje na web:

“Temos excelentes profissionais de TI, mas são poucos que conhecem o negócio do cliente além do escopo da tecnologia. Dominam muito bem linguagens de programação, processos e práticas relacionadas à tecnologia mas são raros os que se aventuram a ler sobre assuntos diversos que ajudam a entender o produto ou serviço do ponto de vista do usuário ou do negócio do cliente. Leituras de livros e artigos sobre negócios, antropologia, fisiologia, ergonomia, design, filosofia ou qualquer coisa que ajude a pensar fora da caixa são raras.

E isso ainda leva a um efeito colateral negativo: poucos são capazes de multiplicar seu conhecimento de forma eficiente ou escrever bons textos, quiçá um livro – aliás, muitos não passariam num processo seletivo por redação. O lado positivo é que as exceções geralmente são muito boas: o livro Ergodesign e Arquitetura de Informação do Luiz Agner é um bom exemplo, entre outros.”

Obrigadíssimo, Vicente, Tatiana e Celso. Manifestações de leitores como vocês são o maior incentivo para continuar pesquisando e escrevendo!

Congressos à vista!

Esse ano vai pegar fogo no campo da pesquisa em Design no Brasil. Já estou começando a me movimentar para participar de dois congressos de Design que acontecerão este ano: o de Pesquisa em Design e o de Design de Informação.

O foco do primeiro será a metodologia de pesquisa em Design. O evento será no Rio de Janeiro, de 11 a 13 de outubro. O prazo para o envio de artigos foi estendido até o dia 5 de maio. Mais informações pelo telefone (21) 3212-2550 ou no site: www.anpedesign.org.br.

O Congresso Internacional de Design de Informação acontecerá do dia 8 a 10 de outubro em Curitiba, e abordará temas como educação, história e teoria, tecnologia e sociedade, sistemas de informação e comunicação etc. Os artigos devem ser enviados até o dia 02 maio.

Devo participar apresentando pequenos papers com as últimas informações da minha pesquisa de doutorado.

E você? Não vai nessa?

Falando sério

Bem, para mostrar que estou falando sério (ver o primeiro post deste blog), acabei de fazer o upload dos seguintes artigos:

Arquitetura de Informação (revista Designe, UniverCidade, 2005, PDF)
Quadrinhos Que Abrem Portas (revista Designe, UniverCidade, 2004, PDF)
Design e Arquitetura de Informação (revista WebDesign, Jan. 2007, PDF)
E mais.

É só pra começar. Vai se divertindo!
Eu sei que você quer também os artigos de pesquisas.
Daqui a pouco tem mais… 😉

Primeiro Post (usando o WP)

Olá, todos!

Este é o meu primeiro post neste Blog. Demorô!

Eu estava imaginando que iria aproveitar para fazer uma espécie de declaração de intenções, de definição da linha “editorial” do blog, essas coisas tolas. Desisti. Deixa pra lá: eu não sei direito que assuntos comentarei ou informarei aos (parcos) leitores… Vou deixar rolar.

De qualquer modo, quero aproveitar o test-drive no Word Press para agradecer ao meu amigo Gustavo Gawry, que gentilmente cedeu o espaço em seu servidor, e instalou o WP. Isto certamente já me poupou um longo caminho, evitando baixar o programa, ler o manual e instalá-lo, enfrentando os inevitáveis percalços técnicos. Meu objetivo era começar logo a blogar. Só tive o trabalho de redirecionar o domínio no Registro. Valeu, Gustavo!! 🙂

Bem, se você quiser voltar a navegar por aqui mais tarde, certamente encontrará posts e informações sobre design, interfaces, IHC, usabilidade, ilustração, quadrinhos, pesquisas, ciência, arquitetura de informação, e uma cacetada de outras coisas que eu curto. Fique de olho. Mas sem aquele compromisso sacal de ter que atualizar todo santo dia, né? Afe!

Importante. Também vou abrir uma área especial para download de meus artigos e escritos para congressos, revistas, simpósios, aulas e outros eventos, assim como a minha dissertação de mestrado completa (em PDF). E, futuramente, o trabalho de doutorado. Promessa é dívida. Quem viver, verá. Aguarde!

Ah, sim! Vou colocar os desenhos do Terekoteco, que está se revelando um grande artista! (Pai coruja, ré-ré-ré…) Vamos investigar um pouquinho do modelo mental desta novíssima geração que nasceu durante a revolução tecnológica (rsss)?

Prepare-se, vai valer a pena você voltar a me visitar 😉 A gente se vê !