Aula sobre testes de usabilidade

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Esta foi a apresentação de hoje da minha aula sobre testes de usabilidade na pós de WebDesign da UniverCidade.

Os testes são técnicas etnográficas (emprestadas da antropologia) nas quais os usuários interagem com um produto ou sistema, em condições controladas, para realizar uma tarefa, em um dado cenário, visando a coleta de dados comportamentais. É um processo empírico de aprender sobre a usabilidade de um produto, observando os seus usuários, durante a sua utilização.

Símbolo da vida

Símbolo da Vida - Luiz Agner

Criei este Símbolo da Vida para integrar a revista Designe, de 2007.

A Designe é uma publicação especializada em design e que procura equilibrar as diversas abordagens – a profissional e a acadêmica, a textual e a visual, a tecnológica e a estética, o mainstream e o alternativo –, tendo como uma de suas principais características o elevado apuro técnico e a alta qualidade gráfica.

Concebida e produzida pelo IAV – Instituto de Artes Visuais da UniverCidade e referência no campo de design do Rio de Janeiro, a revista Designe está aberta também à sua colaboração.

Generalistas X especialistas

Procure por generalistas que aprendem rápido em vez dos especialistas limitados

Nunca contrataremos alguém que seja um arquiteto de informação. É simplesmente específico demais. Com uma equipe pequena como a nossa, não faz sentido contratar pessoas com um conjunto de conhecimento tão limitado.

Equipes pequenas precisam de pessoas que possam vestir diferentes chapéis. Precisamos de designers que saibam escrever. Precisamos de programadores que entendam de design. Todos devem ter noção de como arquitetar informação (seja lá o que isso signifique). Todos precisam ter mentes organizadas. Todos precisam saber se comunicar com clientes.

Contrate bons escritores

Se está tentando decidir entre poucas pessoas para preencher uma posição, sempre contrate o melhor escritor. Não importa se essa pessoa é um designer, programador, marketing, vendedor ou o que for, essa habilidade leva a escrever mais efetivamente e concisamente código, design, emails, mensagens instantâneas e mais.

Isso porque ser um bom escritor é mais do que apenas palavras. Bons escritores sabem como se comunicar. Eles tornam as coisas mais fáceis de entender. Eles podem se colocar no lugar dos outros. Eles sabem o que omitir. Eles pensam claramente. E essas são as qualidades que você precisa.

Parece livro de auto-ajuda para empresários?
É Getting Real, a nova coqueluche entre desenvolvedores de tecnologia com baixo orçamento. Sugere que uma aplicação de sucesso pode ser resolvida apenas com um programador, um designer e um “pau pra toda obra”. Cai como uma luva em meio à indigência geral do Brasil.

Mas algumas dicas (como as duas acima) até que são bem interessantes 😉

Revista WebDesign

Na revista WebDesign de maio/2007 (n. 41), foi publicado um artigo meu sobre arquitetura de informação e sua relação com o fenômeno do data smog (cortina de fumaça informacional).

O artigo começa dizendo que a quantidade de dados armazenados no mundo atingiu recentemente 160 hexabytes. Pela primeira vez na história, a informação está sendo produzida em um ritmo que excede as nossas habilidades para encontrá-la, gerenciá-la, revisá-la e compreendê-la. Se havia dez revistas de comunicação em 1750, o seu número foi multiplicado para aproximadamente dez mil por volta de 1900. Hoje podemos identificar um milhão e cem mil periódicos registrados no ISSN, um crescimento exponencial. A tarefa de se manter atualizado na própria área de especialização está se tornando cada vez mais difícil.

Acontece que as pessoas têm níveis de tolerância fisiológica à informação. A quantidade de informação e sua compreensão estão positivamente correlacionadas até um determinado grau. Acima desse ponto, a compreensão começa a declinar. Há um efeito negativo sobre o que já foi aprendido.

Os meios de comunicação despejam em cima de nós volumes cada vez maiores de dados e de notícias a velocidades estonteantes. Encontrar o que é relevante passou a ser uma tarefa árdua.

Aí é que entra a importância da arquitetura de informação…

Vovô e Vovó Underground

A primeira vez que fui apresentado aos quadrinhos de Robert Crumb e Aline Kominsky Crumb, sua mulher, foi através da revista O Bicho, editada pelo saudoso cartunista Fortuna. Neste vídeo do New York Times, os Crumb falam da sua longa parceria nos comics underground, iniciada em 1974, e apresentam um trabalho mais recente. O vídeo tem 5min30s e é preciso banda larga.

Em tempo: o site do NYT está agora com um novo e excelente recurso: um clique para o link comum, dois cliques em qualquer palavra para o significado no dicionário.

É… Nunca mais vamos ler jornal como antigamente. 😉

O mestre da ilustração

Luiz Agner e Luiz Trimano - 2007

O argentino Luis Trimano chegou ao Brasil em 1968 quando começou a colaborar em diversos jornais e revistas como Movimento, Opinião, Bondinho, Argumento, Veja e Jornal da Tarde. A sua arte visceral expressou toda a angústia dos chamados “anos de chumbo” e radicalizou ao extremo a politização da sua geração.

Segundo Álvaro Caldas, Trimano “desmascara, escancara, sangra, revira do avesso e expõe os personagens que continuam vivendo na memória e na imaginação dos que os viram”.

Trabalhei mais perto do Trimano a partir da reforma do projeto gráfico-editorial do Boletim Técnico do Senac (a revista de artigos acadêmicos do departamento nacional do Senac) quando tive a oportunidade de convidá-lo para colaborar com a força de suas linhas repletas de denúncia social.

Na foto, apareço ao lado do mestre na UniverCidade, sábado passado, por ocasião do início de seu curso de ilustração (a foto é do calígrafo Cláudio Gil).

Recordar é viver

ESDI X ABC - Muro da ESDI

Veja você que, varrendo o site da ESDI em busca de novidades para atualizar o site do IAV (do qual sou webmaster) encontrei o seguinte texto e a foto de 1986:

“Os cartuns do Henfil, ao lado de outros enviados por vários cartunistas que nos apoiaram (como o Claudius e o Agner, também ex-alunos da Esdi), enfeitaram o muro da ESDI denunciando a intenção da ABC.”

“Na foto, vêem-se dois cartuns, com o Fradinho à esquerda, fazendo o seu gesto tradicional para a ABC, e à direita (quase fora da foto…) a Graúna, o Bode Orellana e o Zeferino “sentindo luta” na Esdi. No centro, o cartum do Agner, com a “burrice nacional” expulsando um casal de designers do seu “paraíso“. 🙂

A ABC é a Associação Brasileira de Ciência, que queria (ou ainda quer?) expulsar a ESDI de seu terreno em frente aos arcos da Lapa, no Rio.

IHC: um negócio da China

Imagine que, apesar de ter o meu resumo (abstract) aprovado pelo peer review, perdi o prazo final para envio do artigo/poster ao Congresso HCI International que terá lugar em Beijing, China. O resumo que enviei era sobre o estado atual da pesquisa de doutorado. Bolas! 😦

Se você estiver interessado em mais informações sobre este emblemático congresso, acesse em:
HCI International 2007 Website:
http://www.hcii2007.org/ ou

HCI International Conference series website:
http://www.hci-international.org