A usabilidade em sites de comércio eletrônico

As transações comerciais via internet (e-commerce) vem crescendo nos últimos anos, tendendo cada vez mais para os dispositivos móveis (m-commerce). A vantagem do m-commerce é a facilidade de se obter as informações a qualquer hora, em qualquer lugar (acesso 24/7 – 24 horas por dia, 7 dias por semana), com a facilidade do transporte (mobilidade) por causa da comunicação através da tecnologia sem fio.

Segundo o Comitê Gestor da Internet – CGI.br,  houve um crescimento do acesso a internet pelo celular: em 2010, 6% dos brasileiros acessavam a internet e este número aumentou para 17% em 2011. Isso mostra a aceitação do comércio eletrônico no Brasil, sendo que a população mais jovem (de 16 a 24 anos) mostrou maior preferência pelo acesso a internet móvel.

A conveniência de comprar sem se deslocar até uma loja física às vezes é mais econômica, uma vez que o preço de produtos adquiridos na Internet pode ser menor. Mas é evidente que algumas particularidades nos equipamentos móveis (telas e teclados reduzidos; a conexão pode oscilar de lenta a indisponível, dependendo do local) devem ser observadas. O carregamento lento das páginas ou problemas com a navegação do site podem deixar o usuário frustrado, portanto a usabilidade é uma consideração deve ser prevista no desenvolvimento de tais projetos.

Sendo assim, para manter o consumidor on-line, as empresas estão investindo em usabilidade. Uma pesquisa realizada na Grâ-Bretanha investigou 20 sites em 2010 aplicando diretrizes de boas práticas de usabilidade e acessibilidade em comércio eletrônico. Vale a pena olhar essas diretrizes de usabilidade e acessibilidade apresentadas nestes relatórios.

Fica a dica!

[Patricia Tavares]

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Ícones desatualizados?

 

Oi pessoal!

Eu acho este vídeo muito legal, que mostra crianças francesas tendo contato com tecnologias antigas. Elas tentam descobrir qual é a utilidade dos objetos e divertem-se com isso (e nós também nos divertimos com elas).

Depois de ver o vídeo, podemos pensar se alguns ícones que são utilizados nas interfaces de hoje fazem sentido para essa nova geração. O conceito de fazer uma correspondência entre o sistema e o mundo real permite que o usuário utilize seu prévio conhecimento para o aprendizado e para a memorização dos serviços disponíveis em um software. Ao utilizar ícones para auxiliar a compreensão de uma mensagem, deve se basear na vida real do usuário. Mas Scott Hanselman discute nesse artigo que alguns ícones usados em interfaces estão desatualizados, pois não fazem sentido para a geração mostrada no vídeo acima. Como vão associar um ícone com um disquete para gravar seus dados, se as crianças não sabem o que é um disquete ?

O autor ainda dá algumas sugestões para substituir os ícones. Vocês teriam outras sugestões?

[Patricia Tavares]


Últimas inovações em interfaces na CES 2012

A experiência do usuário (UX) e novas interfaces de usuário (UI) foram temas na CES 2012 (Consumer Electronics Show), uma das maiores feiras de eletrônicos do mundo, evento ocorrido de 10 a 13 de janeiro de 2012 em Las Vegas.

O ano de 2012 foi apelidado de “o ano da interface”, com a interação “natural” como promessa para substituir os controles remotos da TV, usando o olhar, a fala e movimentos.

Três assuntos já são realidades atualmente e são tendências em interfaces:

1) Dispositivos com funcionalidades de computação, como smartphones adotando funções de computadores, por exemplo;

2) Redução da complexidade nas interfaces;

3) Adicionar voz, gesto e personalização para melhorar a interface com o usuário

Gostou do assunto? Então leia mais aqui e aqui.

[Patricia Tavares]

O futuro da interação humano-computador

Este é a minha primeira colaboração aqui no site do Agner. Espero que a dica seja útil !

Pesquisadores do MIT Media Lab’s Fluid Interfaces Group estão desenvolvendo novas formas de interação humano-computador. Abaixo estão alguns projetos, mas vale a pena ver também os outros no site deles.

Augmented Product Displays – Transforma qualquer superfície ou objeto em uma superfície interativa.

Inktuitive – Alia o papel e o lápis com as ferramentas de computação na criação de projetos.

MemTable – Mesa interativa sensível ao toque.

Mouseless – Mouse invisível que simula um mouse físico.

Quickies – Usa o reconhecimento de escrita para converter em mensagens no celular ou alertas no computador.

Fonte: http://www.cio.com/article/693187/The_Future_of_Human_Computer_Interfaces

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Interfaces gestuais: um passo atrás na usabilidade?

Tablets do mercado atual.

Os chamados tablets são dispositivos portáteis, com telas sensíveis ao toque, que consistem em mecanismos de input da interação por gestos.

Apesar de todo o alvoroço mercadológico em torno das possibilidades abertas pelos novos dispositivos, em recente coluna para a revista Interactions, o psicólogo cognitivo e pesquisador da Interação Humano-Computador (IHC), Donald Norman, apontou que a recente corrida dos engenheiros de software para desenvolver interfaces gestuais tem levado ao esquecimento dos princípios e dos padrões sedimentados do Design de interação (Norman e Nielsen, 2010).

Os problemas das interfaces gestuais lembram os primórdios da web e do lançamento do navegador web Mosaic, quando os recursos de mapeamento de imagens eram utilizados de modo indiscriminado pelos designers.

Para Norman e Nielsen, as interfaces gestuais ignoram princípios essenciais da interação, que são independentes de tecnologias específicas. São eles: a visibilidade (affordances percebidas); o feedback; a consistência (os padrões); as operações não destrutivas (reversibilidade ou undos); a detectabilidade (a qualidade das funções poderem ser descobertas através da exploração de menus); a escalabilidade (funcionar em todos os tamanhos de telas); e a confiabilidade (não aleatoriedade das operações).

De acordo com testes de usabilidade, aplicados com usuários desses equipamentos portáteis, os dois autores concluíram que os sistemas com interfaces gestuais são divertidos e excitantes. Entretanto, os novos estilos de interação permanecem em sua infância e necessitariam de uma dose muito maior de experimentação em laboratórios, antes de ser jogados no mercado. Se agitar um pequeno smartphone para obter mais opções pode ser uma ação divertida, agitar um tablet (maior e mais pesado) exige muito mais esforço por parte do interagente.

Os movimentos e gestos compreendidos no guia de interfaces do Apple IOS ou do Android podem ser excitantes, mas são muito difíceis de controlar, sujeitos a erros e a acionamentos inadvertidos. Além disso, os diferentes aplicativos para tablets utilizam diferentes regras de interação, confundindo os usuários.

As telas sensíveis ao toque prometem revolucionar a leitura e a recepção da informação jornalística. Difundem notícias, fotos, infográficos, ilustrações, charges, anúncios, crônicas e editoriais que se tornaram dinâmicos, com a inclusão de áudio de qualidade, vídeos, animações, vibrações e fotografias manipuláveis, tudo com grande apelo estético e visual. São prazerosos de utilizar, na medida em que suas interfaces adicionaram à interação a sensação da atividade – superando o mero apontar e arrastar do ponteiro do mouse.

Contudo, os novos sistemas correm o risco de ter sua viabilidade ameaçada pela falta de consistência no seu modelo de interação, pela inabilidade em se descobrir operações não-sinalizadas e acionamentos desprevenidos (problemas que desrespeitam as descobertas mais básicas dos estudos em Design de Interação).

Fonte: Site Donald Norman

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Ferramentas de A.I. que rodam nos Macs

Mini-seminário dos alunos Allan e Diego sobre ferramentas de prototipação e wireframes para Mac. Concept Draw, OmniGraffle e XSort, na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) – Disciplina de Arquitetura de Informação. Bom trabalho!

Mini-seminário sobre IPlotz – Ferramentas para A.I

Esta ferramenta IPlotz também é uma grande mão na roda para apoiar o trabalho de wireframes do arquiteto de informação. Apresentação dos alunos Alessandro e Gustavo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-RJ). Uma demonstração para a disciplina de Arquitetura de Informação.