É fato notório que o Brasil tem um reduzido mercado leitor e que os custos de produção gráfica são altos, em virtude da pequena tiragem. Isto implica em que os lucros das editoras e dos autores não sejam grandes. Um autor normalmente não fica com mais do que 10% do valor do preço de capa. Esta é a praxe.
Bem, hoje, eu recebi uma parte dos direitos do meu livro “Ergodesign…” Uma fortuna incalculável, imaginem! Acho que vou comprar um Land Rover para juntar aos outros dois que já estão na garagem 😉 Serviu para uma coisa: se eu tinha algum sonho de me tornar um Paulo Coelho da arquitetura de informação, coloquei imediatamente os pés no chão. Caraca, não é fácil ser autor no Brasil. Só mesmo sendo um mago! 😉
Entretanto, há uma coisa muito boa nisso de colocar as idéias no papel e sair distribuindo as cópias por aí pelos quatro cantos do país. Vou contar o segredo pra vocês: é o reconhecimento e o carinho do leitor.
Sim, sem demagogias, é o melhor de tudo e o que nos dá o verdadeiro alento.
Vou citar um exemplo. Hoje, recebi o e-mail do Vicente Martin, professor de Criação Digital, da ESPM de São Paulo. Ele me disse:
“Acabei de terminar a leitura de seu livro. Queria parabenizá-lo pelo ótimo conteúdo e pela fluidez do texto. A partir do semestre que vem irei adicionar na bibliografia da matéria”.
Anteontem, a Tatiana, aluna da Anhembi Morumbi (SP), me enviou a seguinte mensagem:
“Pode acrescentar uma fã na sua lista e, por favor, não pare de escrever porque assim você vai ajudar muito na minha formação acadêmica. Achei o livro muito fácil de ler e super-atual. Aguardo os próximos lançamentos, e que a ciência ilumine os seus pensamentos!”
Muito carinhoso, Tatiana! E teve ainda o Celso que escreveu o seguinte em seu blog, que eu descobri hoje na web:
“Temos excelentes profissionais de TI, mas são poucos que conhecem o negócio do cliente além do escopo da tecnologia. Dominam muito bem linguagens de programação, processos e práticas relacionadas à tecnologia mas são raros os que se aventuram a ler sobre assuntos diversos que ajudam a entender o produto ou serviço do ponto de vista do usuário ou do negócio do cliente. Leituras de livros e artigos sobre negócios, antropologia, fisiologia, ergonomia, design, filosofia ou qualquer coisa que ajude a pensar fora da caixa são raras.
E isso ainda leva a um efeito colateral negativo: poucos são capazes de multiplicar seu conhecimento de forma eficiente ou escrever bons textos, quiçá um livro – aliás, muitos não passariam num processo seletivo por redação. O lado positivo é que as exceções geralmente são muito boas: o livro Ergodesign e Arquitetura de Informação do Luiz Agner é um bom exemplo, entre outros.”
Obrigadíssimo, Vicente, Tatiana e Celso. Manifestações de leitores como vocês são o maior incentivo para continuar pesquisando e escrevendo!
Odeio quem cobra comment, mas tudo bem.
Nem tenho paciência de ler tudo, mas meus parabéns pelo seu blog novo.
Boa sorte com ele.
Aposto que daqui a duas semanas você enjoa de postar aqui..
Beijos. ;D
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Oi Agner,
meu orientador! Muito legal seu blog. Parabéns! 🙂 Ainda não tive tempo de ler muito mas depois deixo outro comentário.
beijos
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Que eu adorei seu livro você ja sabe né? Não só o seu livro quanto a sua orientação. Valeu por tudo. Daqui a pouco estarei começando tudo outra vez!
beijos e boa sorte!
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Taissa,
Daqui a pouco vou postar um teste de usabilidade da minha tese, onde pesquisei o portal do IBGE. Não perca!
bj.
A
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O livro do Luiz Agner é excelente tanto no conteúdo quanto na forma, pois dialoga com o leitor e o convida ao próximo capítulo, estimulando a leitura do início ao fim. A parte que me chamou mais atenção foi a que ele contextualiza e valoriza o papel do arquiteto dentro das organizações no que tange aos desafios da mudança. Espero ansiosa pelo próximo! Um abraço Luiz e parabéns!
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Agner,
É isso mesmo!
Mas eu também quero ser um leitor de seu livro.
Como eu faço?
abração!
Talarico
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